Levantamento é realizado nas Áreas de Preservação Ambiental do Amapá, São Francisco, Irineu Serra, Parque Chico Mendes e Horto Florestal
O Zoneamento Econômico, Ambiental, Social e Cultural (Zeas) indica, em seus estudos iniciais, que a canafístula, árvore paisagística, é a espécie mais encontrada nas florestas urbanas de Rio Branco com 67% das ocorrências. O freijó, com 7%, é a segunda mais predominante nas manchas florestais da capital.
O levantamento está sendo realizado nas Áreas de Preservação Ambiental do Amapá, São Francisco, Irineu Serra, Parque Chico Mendes e Horto Florestal. O inventário do Irineu Serra será tema de uma monografia da estudante de engenharia florestal Analena Lima de Carvalho, orientada pelo pesquisador Evandro Ferreira. Nas APAs, o estudo irá subsidiar a elaboração do plano de manejo dessas áreas, caso haja interesse por parte da comunidade envolvida. "Há florestas de 30 anos em recuperação, como parte do Irineu Serra", disse Ferreira.
O inventário irá melhor orientar o manejo da madeira usada na tradição do Santo Daime, no Irineu Serra. As festas dessa comunidade utilizam madeira da mata em suas fogueiras. No levantamento preliminar já foram catalogados 405 tipos de árvore com mais de 10 centímetro de diâmetro. Estão classificadas em 86 espécies e 33 famílias botânicas distintas.
No Parque Chico Mendes e Horto Florestal o inventário será realizado em 2008. São parceiros no levantamento o Parque Zoobotânico e o departamento de Ciências da Natureza, ambos da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Com exceção de algumas reservas de buritizais, a grande parte dessas manchas sofreram ação humana. Em relação as famílias encontradas até o momento, as que apresentaram maior diversidade de espécies foram, respectivamente, mimosaceae, com 16,05% do total de espécies, caesalpinaceae, com 13,33%, boraginaceae, com 14,51%, fabaceae, com 9,88% e euphorbiaceae, com 6,42 %.
Muito buriti - Outros estudos, os quais devem ser incorporados ao Zeas, apontam a existência de extensas áreas de buritizais em Rio Branco. O maior deles, segundo o Projeto Buriti, do Governo do Estado em parceria com a Ufac, possui cerca de 60 hectares e está localizado em uma área de preservação permanente da família Fecury. Pode ser acessado a pé a partir do km 13 da BR-364 (sentido Porto Velho), e da estrada da Vila do Belo Jardim, segundo o Projeto Buriti. Neste último caso é necessário atravessar área de mata densa e pantanosa.
UC:APA
Related Protected Areas:
- UC Lago do Amapá
- UC Igarapé São Francisco
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.