Série de reportagens mostra riscos ambientais de projetos de petróleo e gás na amazônia
Primeiro capítulo aborda região de Oiapoque, no Amapá, que poderia ser afetada por acidente com óleo na margem equatorial
16/08/2024
Oiapoque, no Amapá, cidade no extremo norte do Brasil, entrou nos últimos anos no centro do debate sobre a nova fronteira de exploração de petróleo no país, a margem equatorial. A cerca de 160 km de lá, no oceano Atlântico, fica o chamado bloco 59 da bacia Foz do Amazonas, alvo de um pedido da Petrobras para pesquisa de óleo.
As características do local e o modo de vida das comunidades do entorno são o tema do primeiro capítulo de uma nova série de reportagens, Amazônia na Rota do Petróleo. O trabalho, que estreia nesta sexta-feira (16), será publicado em três partes, semanalmente.
Para contar os riscos para o meio ambiente e para as comunidades próximas a projetos de exploração de combustíveis fósseis na maior floresta tropical do mundo, o repórter Vinicius Sassine, correspondente da Folha na região, e o repórter fotográfico Lalo de Almeida visitaram lugares com empreendimentos de óleo e gás já instalados ou em avaliação.
No Parque Nacional do Cabo Orange, especialistas na área ambiental, pescadores e indígenas relatam temor de um vazamento de petróleo caso a operação da Petrobras no bloco 59 se concretize. A intensidade das marés na região alimenta a preocupação em caso de espalhamento de óleo.
A empresa estatal, por sua vez, defende que a operação é segura.
No município de Oiapoque, a expectativa de instalação da Petrobras já se traduz em ondas migratórias, antes mesmo de haver autorização para a prospecção do poço. Ocupações cresceram de forma desordenada nas imediações do aeroporto, com recém-chegados que apostam em ganhos com a operação da petroleira no local, como conta reportagem.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/08/serie-de-reportagens-mostra-riscos-ambientais-de-projetos-de-petroleo-e-gas-na-amazonia.shtml
Amazônia:Petróleo e Gás
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