Os fiscais da superintendência do Ibama no Ceará apreenderam dois barcos que utilizavam compressor e outros seis que pescavam com o auxílio de rede caçoeira na última segunda-feira, 08/06. Foram apreendidos cerca de 200 quilos de lagosta e, no domingo, foram 30 quilos do crustáceo e dois mil metros de rede caçoeira. Esta ação faz parte da Operação Impacto Profundo II, que, desde janeiro deste ano, está percorrendo o litoral cearense para coibir a pesca ilegal da lagosta.
As embarcações atuavam na faixa situada até três milhas (cerca de 4,8 quilômetros) da costa litorânea, o que também é ilegal. "Os barcos motorizados só podem pescar depois de três milhas da costa", explicou o chefe de fiscalização Rolfran Cacho Ribeiro. A multa pode variar entre R$ 700 e R$ 100 mil reais.
O sucesso da operação teve o auxilio dos pescadores da praia de Morro Branco e Canto Verde, região da recém criada Reserva Extrativista da Prainha do Canto Verde, onde a fiscalização deve ser intensificada por se tratar de área de preservação federal.
A equipe de operações de fiscalização do Ibama tem feito um trabalho de recolhimento dos aparelhos de GPS e radio transmissores dos barcos apreendidos para dificultar a ação dos infratores. Na posse desses aparelhos, a fiscalização monitora pontos marcados onde marambaias estão dispostas em alto mar ou compressores foram lançados quando da chegada da equipe, para que possam retornar para buscá-los.
Os barcos ficam retidos no porto para averiguação, permanecendo o proprietário como fiel depositário, evitando, assim, que outras embarcações possam ser avisadas de que a fiscalização está naquela região.
Todo o esforço para coibir a ação do infrator, como desaparelhar o barco que comete o ilícito, é um avanço para combater a pesca ilegal e, assim, ter maior eficiência nos trabalhos da fiscalização.
UC:Reserva Extrativista
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