Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga

Área 35.328,00ha.
Document area Decreto - - 16/07/2002
Jurisdição Legal Amazônia Legal
Ano de criação 1990
Grupo Uso Sustentável
Instância responsável Federal
Mosaicos Jalapão

Mapa

Municípios

Município(s) no(s) qual(is) incide a Unidade de Conservação e algumas de suas características

Municípios - APA Serra da Tabatinga

# UF Município População (IBGE 2018) População não urbana (IBGE 2010) População urbana (IBGE 2010) Área do Município (ha) (IBGE 2017) Área da UC no município (ha) Área da UC no município (%)
1 TO Mateiros 2.638 806 1.417 968.165,80 41.719,68
100,00 %
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Ambiente

Fitofisionomia

Fitofisionomia (cursos d'água excluídos) % na UC
Contato Savana-Formações Pioneiras 100,00
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Bacias Hidrográficas

Bacia Hidrográfica % na UC
Parnaiba Alto 7,35
Tocantins 92,65
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Biomas

Bioma % na UC
Cerrado 100,00
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Gestão

  • Órgão Gestor: (ICMBIO) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Tipo de Conselho:
  • Ano de criação :

Documentos Jurídicos

Documentos Jurídicos - APA Serra da Tabatinga

Tipo de documento Número Ação do documento Data do documento Data de Publicação Observação Download
Decreto 99.278 Criação 06/06/1990 07/06/1990 Cria a Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga. Sob a denominação de APA Serra da Tabatinga, fica declarada Área de Proteção Ambiental, a região situada nos Municípios do Alto Parnaíba-MA e Ponte Alta do Norte-T0 perfazendo aproximadamente 61.000 hectares. A declaração de que trata o artigo anterior, além de garantir a conservação da fauna e flora e do solo, tem por objetivo proteger as nascentes do Rio Parnaíba, assegurando a qualidade das águas e as vazões de mananciais da região, assegurando condições de sobrevivência das populações humanas ao longo do referido rio e seus afluentes.  
Decreto Alteração de limites 16/07/2002 17/06/2002 Cria o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba. Fica transformada parte da Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga, criada pelo Decreto no 99.278, de 6 de junho de 1990, para compor o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba.  
Portaria 520 Instrumento de gestão - plano de manejo 24/08/2021 01/09/2021 PORTARIA No 520, DE 24 DE AGOSTO DE 2021. Aprova o Plano de Manejo Conjunto do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba e da Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga (Processo 02070.002590/2020-69)  
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Documentos de gestão - APA Serra da Tabatinga

Tipo de plano Ano de aprovação Fase Observação
Plano de manejo 2021 Aprovado

Sobreposições

Conheça as sobreposições entre a Unidade de Conservação com outras Áreas Protegidas.

Área Protegida Área sobreposta à UC (ha) Porcentagem da sobreposição
APA Serra das Mangabeiras 808,00 ha 1,94%
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Camadas

02 022002 0032 0072 0112 0152 019

Legenda

Terras Indígenas: pontos

Mineração

Óleo e gás

Biomas

Vegetação

Otto Bacias (Níveis 1 a 3)

Nota Técnica

Terras Indígenas

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA), Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas e Laboratório de Geoprocessamento

Escala: 1:100.000 na Amazônia Legal e 1:250.000 fora da Amazônia Legal

Data: atualização permanente

Descrição:

Acompanhamento dos atos de reconhecimento, criação, revogação e alteração de limites nos Diários Oficiais da União. A plotagem dos memoriais descritivos é realizada sobre uma base cartográfica na escala de 1:100.000 para a Amazônia e 1:250.000 para o restante do país. São utilizadas as seguintes bases cartográficas: compilação da base vetorial hidrográfica e estadual do DSG, IBGE e MMA na escala 1:100.000 para a Amazônia Legal e base vetorial contínua na escala 1:250:000 para o resto do Brasil (BC250 - IBGE, 2015).

Unidades de Conservação (UCs), Mosaicos e Corredores

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA), Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas

Escala: 1:100.000 (estaduais e federais na Amazônia Legal); 1:250.000 (federais fora da Amazônia Legal) e múltiplas escalas (estaduais fora da Amazônia Legal).

Data: atualização permanente para UCs estaduais e federais na Amazônia legal, e São Paulo; e atualização periódica para os demais estados.

Descrição:

Acompanhamento dos atos de reconhecimento, criação, revogação e alteração de limites nos Diários Oficiais da União e estados da Amazônia Legal. A plotagem dos memoriais descritivos é realizada sobre uma base cartográficana escala 1:100.000 para a Amazônia e 1:250.000 (ou melhor) para o restante do país. São utilizadas as seguintes bases cartográficas: compilação da base hidrográfica e estadual do DSG, IBGE e MMA na escala 1:100.000 para os estados da Amazônia Legal e base vetorial contínua na escala 1:250:000 para o resto do Brasil (BC250 - IBGE, 2015). No caso das UCs estaduais fora da Amazônia Legal, a base cartográfica é consolidada a partir de múltiplas fontes, através de busca direta junto aos órgãos gestores, Cadastro Nacional de UCs do MMA e outros órgãos oficiais.

Biomas e Fitofisionomias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vinculado ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão

Escala: 1:5.000.000

Data: 2004 (primeira aproximação) / Setembro 2010

Descrição: Classes de agrupamentos: Devido à grande quantidade de tipos de contatos entre as fitofisionomias, todos foram agrupados em uma classe única denominada 'contatos', ao serem visualizados nos mapas de página web. Disponível em: https://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/estudos_ambientais/biomas/vetores/

Bacias Hidrográfica Otto Pfaster

Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA)

Escala: compatível com a escala 1:1.000.000. Classes de agrupamentos: níveis 1, 2 e 3 a depender da escala de visualização no mapa.

Data: 2012

Descrição: Disponível em: https://metadados.snirh.gov.br/geonetwork/srv/api/records/1a2dfd02-67fd-40e4-be29-7bd865b5b9c5

Desflorestamento

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Coordenação Geral de Observação da Terra. Programa de monitoramento da Amazônia e Demais Biomas. Desmatamento consolidado para a Amazônia Legal (PRODES)

Escala: Dado temático raster com resolução de 30 metros. Para mais informações sobre a metodologia, acesse: http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/programas/amazonia/prodes/pdfs/Metodologia_Prodes_Deter_revisada.pdf

Data: atualização anual, dado refere-se ao período de 01/ago/2000 até 31/jul/2020, última atualização em jun/2021outubro 2014, com dados acumulados desde o ano 1997

Descrição: Disponível em: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/downloads/

Focos de calor

Fonte: Instituto Nacional de Investigações Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 5 km. Neste pixel pode haver um ou vários incêndios distintos, ainda que a indicação seja de um só foco. Utilizamos o satélite de referência AQUA_M-T (sensor MODIS, passagem no início da tarde). Para maiores detalhes acesse: http://www.inpe.br/queimadas/portal/informacoes/perguntas-frequentes

Escala:

Data: atualização diária, sendo sempre visíveis os focos registrados no dia anterior.

Descrição: Disponível em: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/bdqueimadas#exportar-dados

Processos minerários

Fonte: Agência Nacional de Mineração (ANM), Ministério de Minas e Energia

Escala:

Data: atualização semestral, dados baixados em 20/01/2022

Descrição: os processos foram agrupados por etapa, sob uma legenda de 4 classes: interesse em pesquisar, pesquisa ou disponibilidade, solicitação de extração, autorização para extração. Disponível em: https://app.anm.gov.br/dadosabertos/SIGMINE/PROCESSOS_MINERARIOS/

Energia

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME)

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados em 12/07/2021

Descrição: os dados estão classificados em: PCH - Pequena Central Hidroelétrica, UHE – Usina Hidroelétrica e UTE - Termoelétrica. Usinas extintas ou canceladas não estão disponíveis para visualização no mapa. Disponível em: https://sigel.aneel.gov.br/Down/

Petróleo e Gás

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados no dia 12/07/2021

Descrição: Visualização dos dados: campos de produção e blocos de exploração. Disponível em: http://geo.anp.gov.br/mapview

Caverna

Fonte: Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (CANIE) - Base de dados do Centro Nacional de Investigação e Conservação de Cavernas (CECAV) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados em 08/12/2021

Descrição: Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/canie.html

Sítios Ramsar e Reservas da Biosfera

Fonte: Ministério do Meio Ambiente, com adaptações

Escala:

Data: maio de 2018

Descrição:

Limite da Amazônia Legal

Fonte: Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Escala: 250.000

Data: 2004

Descrição: limite conforme lei nº 1.806 de 06/01/1953

Limite da Mata Atlântica

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Escala:

Data:

Descrição: limite do bioma da mata atlântica conforme lei nº 11.428 de 2006

Carregando dados...
500 km
Sem posição...
Leaflet | Powered by Esri | Esri, HERE, Garmin, FAO, NOAA, USGS

Não há informações no mapa sobre UCs sobrepostas que não se enquadram no SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação).

Características

Histórico
A Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Tabatinga foi criada no dia 6 de junho de 1990, pelo decreto no 99.278.

Os objetivos considerados para sua criação concentram-se na conservação da fauna e flora e do solo, proteção das nascentes do Rio Parnaíba, consequentemente assegurando a qualidade das águas e as vazões de mananciais da região, além de proporcionar condições de sobrevivência das populações humanas ao longo do referido rio e seus afluentes.

A APA possuía extensão de 61.000 hectares, distribuídos entre os municípios do Alto Parnaíba-MA e Ponte Alta do Norte-PI. No entanto, o decreto s/n de 16 de julho de 2002 alterou os limites dessa unidade de conservação para 35.328 hectares, uma vez que parte de seu território transformou-se no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba. Com essa redução, a APA passou a localizar-se apenas no município de Mateiros (TO).
Até abril de 2019 a APA não possuía plano de manejo, nem conselho gestor.

Localização
Ela está localizada no município de Mateiros (TO) e inserida no Mosaico do Jalapão, reconhecido em 2016, compreendendo as seguintes UCs: PARNA das Nascentes do Rio Parnaíba, Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, APA Serra da Tabatinga e RPPN Catedral do Jalapão (UCs federais); Parque Estadual do Jalapão e APA do Jalapão (UCs estaduais); Estação Ecológica do Rio Preto e APA do Rio Preto (UCs estaduais); e o Monumento Natural dos Canyons e Corredeiras do Rio Sono (UC municipal).

Clima
A APA localiza-se na transição entre os climas úmidos equatoriais da Amazônia e os climas semi-áridos das depressões sertanejas do Nordeste brasileiro. Os totais pluviométricos anuais atingem cerca de 1200 a 1300 mm., com 4 ou 5 meses de estação seca.

Biomas e tipo de vegetação
O bioma encontrado na APA é o Cerrado. A cobertura vegetal pertence a formações florestais, estacionais, escleromórficas, semicaducifólias ou caducifólias. Seu padrão fisionômico apresenta duas características básicas: na porção superior da serra da Tabatinga encontram-se extensas áreas de campo limpo, gradualmente substituído em direção à escarpa da serra por campo sujo até cerrado sensu stricto junto à escarpa. Na parte inferior, há um ambiente bem mais úmido, com muitos brejos próximos às cabeceiras dos riachos, e matas ciliares nos médio e baixo cursos dos rios. Nos interflúvios há predominantemente cerrado sensu stricto e grandes manchas de cerradão próximas ao paredão da serra da Tabatinga.

Geomorfologia
Sob o aspecto geológico-estrutural, a área da APA integra o conjunto de formações pertencentes à bacia intracratônica do Parnaíba, também denominada bacia Piauí-Maranhão. Trata-se de uma bacia paleozóica, recoberta em grandes áreas por depósitos mesozóicos.

Sob o ponto de vista morfoclimático, as áreas se enquadram no domínio dos chapadões tropicais, com duas estações, recobertas de cerrados e penetrados por florestas de galerias.

Referências:
1. AB'SÁBER, A.N. 1977. Os domínios morfoclimáticos na América do Sul. Geomorfologia. Instituto de Geografia, 52: 1-21.

2. AB'SÁBER, A.N. 1981. Domínios morfoclimáticos atuais e quaternários na região do cerrado. Craton & Intracraton, 14: 1-37.

3. BRASIL. Decreto no 99.278, 6 de junho de 1990. Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) nos Estados do Maranhão e Tocantins, e dá outras providências.

4. BRASIL. Decreto de 16 de julho de 2002. Cria o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, nos Estados de Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins, e dá outras providências.

5. IBGE. Mapa Brasil Climas - Escala 1:5.000.000, 1978, com adaptações. Disponível em: http://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/climatologia/mapas/brasil/Map_BR_clima_2002.pdf. Acesso em: out/2019.

6. NIMER, E. 1972. Climatologia da Região Nordeste do Brasil: introdução à climatologia dinâmica. Rev. Bras. Geogr., 34(2): 3-51.

7. PROJETO RADAM BRASIL. 1973. Folha SC. 23. Rio São Francisco eSC. 24. Aracaju. Rio de Janeiro, DNPM. (Levantamento de Recursos Naturais, v. 1).

8. SANTOS, M. P. D. Composição da avifauna nas Áreas de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga e Chapada das Mangabeiras, Brasil. Boi. Mus. Para. Emília Goeldi, sér. Zool., 17(1), 2001.

Contato

Nome do Chefe da UC: Francisco Leopoldo Lustosa Neto

Endereço para Correspondência (Ibama):
Avenida Homero Castelo Branco, nº 2.240 - Jockey Club
CEP: 64048-400 - Teresina - PI
Tel: (86) 3233-2599
Fax: (86) 3232- 5323
Avenida Getúlio Vargas 116, Centro
CEP: 64000-000 - Corrente - PI
Tel: (89) 3573-1479

Coordenadoria Regional (ICMBio): Eugênia Vitória
Endereço CR: Rua Merval Veras, 80 - Bairro N Senhora do Carmo
CEP: 64200-030 - Parnaíba/PI

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